julho 29, 2006

decisões

A vida é feita de decisões, umas que podem mudar a tua vida, outras que só a podem piorar, mas de uma maneira ou de outra devem ser tomadas.

Mas, o que é realmente difícil, é quando e de que forma tomar essas decisões.

Será que é melhor ser impetuoso e tomá-las de cabeça quente, ou pensar duas, três, quatro vezes.

Em certas fases da vida, elas têm que ser tomadas quase umas a seguir ás outras, tanta coisa para pensar e tanta coragem que é preciso para decidir, que se torna difícil ás vezes seguir o caminho correcto.

Já tive decisões importantes na vida, e arrependo-me de muito poucas, e quando o juiz que é a nossa consciência decide, está decidido, não há volta a dar por mais que custe.

Neste momento importa pensar no presente e no futuro, e aí logo surge mais uma carrada de decisões a tomar, umas mais difíceis que outras, mas que podem significar ultrapassar aquela ténue fronteira entre ser feliz ou infeliz (melhor, menos feliz, porque a infelicidade nunca devia sequer existir).

Se calhar estou mais sensível, por isso penso mais nisso, mas acho que todos nós em alguma fase da vida passamos por isto, com muitas dúvidas e muito poucas certezas.

Acho que fazemos muitas coisas, porque a sociedade assim o exige, temos que ter um curso, temos que casar, ter filhos, um emprego respeitável, um sem numero de coisas ás vezes só para os outros verem, mas que não nos identificamos com elas, não quer dizer que não me reveja nestes exemplos, mas existem muitos mais. Mas, o que é realmente mais estúpido é a forma como se chega a este objectivos, as pessoas que se tem que passar por cima, as falsidades, o dizer mal, o dizer bem, o agradar a quem manda, o fazer coisas só porque alguém a quem queremos influenciar faz, o egoísmo, a hipocrisia, etc.

Quem quer ir comigo para uma praia, num país exótico montar um barzinho e andar o dia inteiro de chinelo e calção?
Eu sei que querem, mas para isso acontecer era preciso muita coragem e largar muita coisa para trás, e é aí que surge o que falei anteriormente sobre a influência dos deveres para com a sociedade e a nossa família, mas se calhar coragem é uma palavra demasiado forte, talvez só falta de vontade, seja a palavra correcta.

Mas, há mais coisas, e então no campo do amor, ui, aí ainda é mais difícil, mas a reflexão sobre essas decisões que te podem trazer a felicidade que queres e possivelmente até mereces, ficam para uma próxima oportunidade …

Até lá fiquem bem e sejam felizes.