decisões
A vida é feita de decisões, umas que podem mudar a tua vida, outras que só a podem piorar, mas de uma maneira ou de outra devem ser tomadas.
Mas, o que é realmente difícil, é quando e de que forma tomar essas decisões.
Será que é melhor ser impetuoso e tomá-las de cabeça quente, ou pensar duas, três, quatro vezes.
Em certas fases da vida, elas têm que ser tomadas quase umas a seguir ás outras, tanta coisa para pensar e tanta coragem que é preciso para decidir, que se torna difícil ás vezes seguir o caminho correcto.
Já tive decisões importantes na vida, e arrependo-me de muito poucas, e quando o juiz que é a nossa consciência decide, está decidido, não há volta a dar por mais que custe.
Neste momento importa pensar no presente e no futuro, e aí logo surge mais uma carrada de decisões a tomar, umas mais difíceis que outras, mas que podem significar ultrapassar aquela ténue fronteira entre ser feliz ou infeliz (melhor, menos feliz, porque a infelicidade nunca devia sequer existir).
Se calhar estou mais sensível, por isso penso mais nisso, mas acho que todos nós em alguma fase da vida passamos por isto, com muitas dúvidas e muito poucas certezas.
Acho que fazemos muitas coisas, porque a sociedade assim o exige, temos que ter um curso, temos que casar, ter filhos, um emprego respeitável, um sem numero de coisas ás vezes só para os outros verem, mas que não nos identificamos com elas, não quer dizer que não me reveja nestes exemplos, mas existem muitos mais. Mas, o que é realmente mais estúpido é a forma como se chega a este objectivos, as pessoas que se tem que passar por cima, as falsidades, o dizer mal, o dizer bem, o agradar a quem manda, o fazer coisas só porque alguém a quem queremos influenciar faz, o egoísmo, a hipocrisia, etc.
Quem quer ir comigo para uma praia, num país exótico montar um barzinho e andar o dia inteiro de chinelo e calção?
Eu sei que querem, mas para isso acontecer era preciso muita coragem e largar muita coisa para trás, e é aí que surge o que falei anteriormente sobre a influência dos deveres para com a sociedade e a nossa família, mas se calhar coragem é uma palavra demasiado forte, talvez só falta de vontade, seja a palavra correcta.
Mas, há mais coisas, e então no campo do amor, ui, aí ainda é mais difícil, mas a reflexão sobre essas decisões que te podem trazer a felicidade que queres e possivelmente até mereces, ficam para uma próxima oportunidade …
Até lá fiquem bem e sejam felizes.
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem.
Por isso, existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
(FERNANDO PESSOA)
Kirkman
O Kirkman para além de ser um excelente argumentista, passa-se de vez em quando.Na Convenção de BD em San Diego o sr. Kirkman deciciu fazer algumas questões ao "Mestre" McFarlane.Aqui fica a descrição:(retirada da Newsarama)
From the crowd, he identified himself as a fan who was wondering if McFarlane had any ideas for new comics. McFarlane (who evidently had never met Kirkman and did not recognize him) mainly danced around the question, equating it to if you create a character like Mickey Mouse, that would be enough for him and he wouldn't worry about creating Donald Duck or Goofy.
After this, one of McFarlane’s fellow TMP panelists identified Kirkman, telling McFarlane he wrote "that Walking Dead comic you like." Kirkman continued by saying he didn't buy toys, and just liked McFarlane's comics, and didn't want to put him on the spot, but since comics were what got him famous and he has time to work with the toys, why can't he put out a new comic? McFarlane explained to him that it's difficult for him to maintain the proper pace drawing and doing his other duties. Kirkman - still not satisfied - bluntly asked him "Do you want to do a book with me?"
McFarlane eventually relented, and told Kirkman to talk with editor Brian Holguin about ideas and, adding, "You convince him, he convinces me - you and me. And I'll give you some free toys." He then joked, "And thanks for making money for Image," to which Kirkman sarcastically replied "Someone has to." This ended the panel, and the two were seen shaking hands, with Kirkman saying that he'll "come back next year if he has to."