Blade, The TV Series
Quem é que depois do desastre que é o terceiro Blade tem vontade de arriscar uma olhadela à série de televisão?
Pensemos nos contras: Wesley Snipes saiu; uma série de televisão tem muito menos orçamento de que um filme; a personagem principal é interpretada por um rapper, Sticky Fingers, de seu nome; David Goyer mantém-se como argumentista, e ele foi o principal culpado da desgraça que é o terceiro episódio cinematográfico. Isto só para mencionar alguns contras.
A favor? Haveria alguma coisa a favor? Bem, Goyer foi o culpado pelos dois primeiros filmes, não só pelo último, e para a série chamou o seu amigo, e excelente escritor de BD, Geoff Johns (em conjunto, foram responsáveis por um excelente ´run´em JSA, do melhor que se fez em comics nos últimos anos. Por outro lado, a falta de dinheiro em televisão representa um maior investimento, pelo menos em teoria, na história.
Pesando os prós e contras, pensei que a série mereceria pelo menos uma “snack-bite”.
E valeu a pena, é óbvio que está a alguns anos luz da qualidade dos dois primeiros filmes, pelo menos do primeiro (desculpem, é uma paixão pessoal). Mas, resgata alguma da mística, quem não gosta dum vampiro preto, com a voz grossa e uma espada nas costas? Têm de confessar que é chamativo.
Bem, a premissa da série é a seguinte:
Pensemos nos contras: Wesley Snipes saiu; uma série de televisão tem muito menos orçamento de que um filme; a personagem principal é interpretada por um rapper, Sticky Fingers, de seu nome; David Goyer mantém-se como argumentista, e ele foi o principal culpado da desgraça que é o terceiro episódio cinematográfico. Isto só para mencionar alguns contras.
A favor? Haveria alguma coisa a favor? Bem, Goyer foi o culpado pelos dois primeiros filmes, não só pelo último, e para a série chamou o seu amigo, e excelente escritor de BD, Geoff Johns (em conjunto, foram responsáveis por um excelente ´run´em JSA, do melhor que se fez em comics nos últimos anos. Por outro lado, a falta de dinheiro em televisão representa um maior investimento, pelo menos em teoria, na história.
Pesando os prós e contras, pensei que a série mereceria pelo menos uma “snack-bite”.
E valeu a pena, é óbvio que está a alguns anos luz da qualidade dos dois primeiros filmes, pelo menos do primeiro (desculpem, é uma paixão pessoal). Mas, resgata alguma da mística, quem não gosta dum vampiro preto, com a voz grossa e uma espada nas costas? Têm de confessar que é chamativo.
Bem, a premissa da série é a seguinte:
Concluindo, a série está bem escrita, os autores conhecem os seus limites (budget, mitologia, premissa e herança dos filmes) e respeitam-nos (ao contrário do terceiro filme que fazia tabula rasa dos dois primeiros, dum modo demasiado brusco), aqui há um equilíbrio. Não será uma das candidatas aos Emmys, mas para os amantes de vampiros e de Blade a série merece uma oportunidade, ainda que o piloto seja, às vezes um pouco lento, mas não sendo perfeito, é bastante bom. Ainda que Wesley Snipes fosse um especialista a desancar o pessoal, o novo Blade não é assim tão mau. Deixa saudades, mas o tempo tudo aperfeiçoa, não?